Hoje vou falar sobre buquês de noivas. São muitas as curiosidade e dúvidas a esse respeito. Resolvi descomplicar e mostrar os mistérios e segredos que esses ramalhetes têm.
Como surgiu?
Esse costume é bem antigo, começou na Grécia Antiga. Na época eles eram feitos com ervas, grãos e alho, sendo assim, as noivas esperavam que o alho afastasse os maus espíritos e as ervas e os grãos garantissem uma união frutífera e farta.
Na idade Média, os casamentos passaram a ser celebrados em igrejas. Como a noiva fazia o trajeto até o altar, as pessoas iam entregando para ela flores, ervas e temperos, que representavam sorte e felicidade. Quando a noiva chegava no final do trajeto, ela tinha um buquê em suas mãos.
Com o passar do tempo, na Europa, esses arranjos se tornaram mais sofisticados e passaram a ser feitos com flores exóticas. Na época Vitoriana, séc. XIX, era impróprio declarar seus sentimentos e com isso criaram a LINGUAGEM DAS FLORES, dando um significado para cada tipo de flor. Assim as noivas, escolhiam as flores para seu buquê e através desse, expressavam seu sentimento.
Na Polônia Antiga, acreditavam que, colocando açúcar no buquê da noiva, seu temperamento se manteria sempre "doce" ao longo do casamento.
Por que se jogam o buquê?
Na época as noivas confeccionavam dois arranjos. Um era abençoado por um sacerdote e guardado numa redoma de vidro que ficava exposto na sala de casa ou no quarto.
O outro era arremessado para as mulheres solteiras da festa. Aquela que pegasse seria a próxima a se casar ou que teria uma vida próspera.
Outros acreditavam em uma “Maldição do Buquê de Noiva”. Em um casamento quando a noiva se preparava para jogar o seu buquê e todas as solteiras ficam ansiosas para pegar, caso uma moça pegasse e não se casasse 6 meses depois, ela nunca mais iria se casar.
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